quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Sair por aí...

Notícia em primeira (nem tanto) mão: fui selecionada para uma conferência de ex-estudantes estrangeiros que cursaram algo na Holanda e, como tal, vou apresentar meu trabalho na cidade de Haia entre os dias 4 e 8 de Novembro!

Isso significa que toda a familinha vai para a Holanda passar um frio de lascar, comer queijo, iogurte e chocolate, ver a Bienal de Arquitetura de Rotterdam e tirar, pela primeira vez os três, férias!

A gente merece, né?

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Eu quero, eu quero, eu quero!!!

A O. ficou paralisada com este vídeo!
E a mãe está sonhando com estes cubos pro Natal...

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Desespero final...

Não tá sobrando tempo pra escrever no blog. Estou na reta final finalíssima, e ainda faltam dois capítulos para escrever... Tem horas que dá vontade de desistir.

Pensa bem: seu eu escrevi 120 páginas em 8 semanas, como é que vou escrever mais umas 60 em menos de 1????

Melhor nem pensar, o tempo é curto!

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

A dimensão do tempo

Acabo de voltar atrás com relação a uma colaboração de trabalho com a qual havia me comprometido. Embora não fosse um compromisso comercial, mais parecia um favor, me deixou triste mesmo assim não ser capaz de realizá-lo.

A razão para isso é que, agora, o que posso fazer num dado período de tempo é algo que não sei mais mensurar. Isso porque outras variáveis entraram na minha vida, sendo a principal, é claro, a O. Mas há também os "finalmente" da tese.

O fato é que, antes da O., eu podia me entupir de trabalho, deixar tudo pra última hora, varar algumas noites e tudo bem, sempre dava conta do recado. Hoje não dá mais pra ser assim. De uma hora pra outra ela simplesmente pode resolver não dormir à noite, ou pegar alguma virose qualquer que a deixa três dias com febre... então, todo o meu planejamento dança.

Não bastassem estes imprevistos, é a primeira vez na vida que faço uma tese. E, pra ser sincera, subestimei a dificuldade. Para conseguir terminar à tempo, preciso escrever três capítulos em pouco mais de quatro semanas. É muito, pouco, suficiente? Sei lá! não tenho a mínima idéia.

Só sei que ando com um baita frio na barriga...

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Primos



PP foi visitar a prima lá em casa... se sentiu muito grande!

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Dentista

Achei que só porque passei pela prova de fogo do parto normal, virei mãe etc tinha obtido super poderes... Havia me tornado alguém mais corajosa que os simples mortais e era capaz de qualquer coisa.

Qual o quê!... continuo super medrosa quando tenho de encarar o dentista...

domingo, 16 de agosto de 2009

Como o curso do rio

Neste quarto trimestre de vida, o desenvolvimento da O. está correndo à galope! Ela tem aprendido as coisas com uma rapidez incrível. Imita tudo o que fazemos com ela, antecipa brincadeiras e ações, pede as coisas. Sabe quando é hora de comer, de dormir e fica feliz com a chegada desses momentos, que são o marco no seu dia. Num dia se senta junto à estante de livros. No dia seguinte, já está de pé ao lado dela. Agora que engatinha, explora o chão da casa cada dia mais longe, não pára mais no lugar...

Observando estas mudanças diárias fico com a sensação clara de que a passagem do tempo é inexorável como o curso de um rio, que faça chuva ou faça sol corre sem parar. Minha filhinha está crescendo à passos largos e eu não posso evitar que a cada dia ela se torne menos dependente de mim.

Ainda bem que é assim...

A casa


Todos sabem da importância que o lar tem na vida do ser humano. É onde nos abrigamos das intempéries, descansamos para estarmos física e psicologicamente prontos para luta diária da sobrevivência, nos recuperamos de doenças, recebemos entes queridos... Enfim, é o nosso porto seguro.

Contudo, é só acompanhando o desenvolvimento de um bebê que percebemos o quanto a casa é fundamental na vida de um indivíduo. A O. fica muito animada quando percebe que vai passear, balança o corpinho inteiro com alegria, dá gritinhos! Mas quando volta pra casa, sorri feliz e solta um suspiro de alívio. Quando voltamos de viagem essa sensação de que ela já reconhece sua casa fica muito mais evidente. Ela dorme feito um anjo em seu berço e chora se não a deixamos descansar nele.

Pode estar irritada, com fome, sono e ao chegar em casa seu humor muda completamente. Aliás, já começa a se acalmar quando percebe que estamos entrando na garagem do prédio...

Para ela, muito mais que para nós, sua casa é o umbigo do mundo!

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Carinho de vó e a providência divina!

Graças à gripe suína e à extensão das férias escolares por mais duas semanas, ganhamos 15 dias não previstos de avó em casa para cuidar da O.
Minha mãe tem passado todas as suas férias longe de sua casa, cuidando não só da neta, mas de nós três. Organizou o armário da O., do quarto de despejo e da cozinha. Tem feito almoço e jantar, costurado algumas roupas e me deixado bem tranqüila para trabalhar fora de casa, voltando na hora do almoço para amamentar a pequena.

Com isso, foi possível adiar o início dos trabalhos da empregada, que começaria em tempo integral em Agosto, pra cuidar da O. enquanto eu concluo a tese.
Esta divina coincidência permitiu que a O. tivesse companhia de alguma avó o mês inteiro: assim que mamãe voltar pra sua casa, a avó paterna vem passar outras duas semanas com a netinha.

Essas avós têm sido tão generosas que me emocionam e me fazem pensar no tamanho da minha responsabilidade em fazer bem feita esta tese... Ambas são sobrecarregadas de trabalho e ainda assim encontraram tempo, que poderia ser usado para seu próprio descanso, para nos ajudar nesse momento delicado que estamos passando.

Acho que nunca serei capaz de agradecer suficientemente a elas por mais este carinho, que nem imaginam o quanto este tempo tem sido importante para O., para mim e para o pai... É um alívio tão grande saber que meu anjo está em carinhosas mãos nesta fase tão crucial de sua pequena vidinha. Nenhuma creche ou babá poderia proporcionar tamanho bem estar a ela.

O, por sua vez, retribui com lindos sorrisos às suas queridas vovós, me dando a impressão que entende o que está se passando, que percebe as escolhas que eu e seu pai temos feito e o apoio que temos recebido de nossa família para poder colocá-las em prática.

E eu tenho a nítida, quase concreta sensação de que o céu tem conspirado à nosso favor!




Capítulo

Quase concluí o primeiro capítulo da tese, que na verdade é o quarto na ordem de apresentação.
Mas uma visita à favela do Jaguaré me fez repensar todo o trabalho...
Fiquei bastante impressionada com a qualidade dos conjuntos habitacionais implantados lá. O projeto que estudei sofreu muito poucas alterações, a maioria delas devido à inadequação de uma das tipologias, que não pôde ser implantada como previsto.
Em seu lugar, a SEHAB desenvolveu um outro projeto de edifício de 7 andares, com acesso intermediário (sobe 4 andares ou desce 2).
Este da foto é o conjunto que eu estudo, de 5 andares, projeto de 2003/2004 e que sofreu alterações apenas na implantação, para garantir a abertura da praça para mais usuários. Achei a justificativa válida e gostei do resultado.
Pensei em novas categorias de análise (não imaginadas quando o método previa apenas estudo de projeto, e não de obra implantada) e agora, com quase o estudo pronto, penso em refazer o estudo de caso.
Estou num impasse faz três dias, nos quais o trabalho tem rendido muito pouco.
Me deixando bastante culpada por não estar mais tempo com minha filhinha...







quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Engatinhando

Esta semana O. ganhou um tapete de EVA da vovó e, sobre ele, passou a se aventurar mais com os joelhos no chão. Está quase engatinhando, na verdade já pode se dizer que engatinha, mas não vai ainda longe. Algo ainda à prende, não sei se é o conforto da posição ou se ela ainda não acredita nesta forma de locomoção.

Hoje, enquanto tomávamos café pela manhã, ela se aventurou um pouquinho mais longe e batemos palmas para sua evolução, às quais ela respondeu com deliciosos gritinhos de satisfação. Logo não será mais um bebezinho que fica onde queremos, mas sim um serzinho ambulante, e os cuidados deverão ser redobrados.

Outra novidade é que ela aprendeu (depois que rebaixamos o berço, já que estava tentando ficar de pé nele) a dar corda em seu ursinho que toca musiquinha de ninar. Pela primeira vez acordamos não com sua conversa, mas com o som do bichinho. Achei que estava sonhando e o pai foi se certificar. Ao que foi recebido com um super sorriso de quem está acordando no maior bom humor. Fiquei emocionada!

Esta nova fase está deliciosa, queria que o tempo parasse pra eu poder curtir cada segundo dessa evolução que está tão rápida. Entretanto, estou aqui, perdendo tempo com o computador...

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Dor no parto

A Folha de São Paulo online está com uma enquete sobre dor no parto, perguntando se você é à favor ou contra o parto normal, com dor. 40% das pessoas que participaram da enquete se dizem mulheres e contra a dor no parto.

Não é de admirar. Em nosso país, quem não opta pela cesárea dificilmente tem um parto vaginal humanizado. A regra é um parto apressado artificialmente com hormônios, com enfermeiras grosseiras alertando as parturientes a ficarem quietas, aplicação de anestésicos para tirar as dores que o hormônio causa e para facilitar a incisão no períneo chamada de episiotomia para que o bebê nasça mais depressa e libere a sala de parto para a próxima da fila. É, quase sempre, um evento estressante para a mulher e para o bebê e quem passa por isso dificilmente quer repetir a dose.

Acontece que além de todos os benefícios do parto natural, uma pesquisa inglesa defende com argumentos científicos que a dor é um processo fisiológico necessário e importante para a mãe e para o bebê, uma espécie de rito de passagem:

"
Entre as vantagens de optar por um parto natural, além de razões médicas, está o prazer desse rito fisiológico que culmina com o nascimento do bebê, junto ao fato de que a própria dor induz à liberação de endorfinas, que dão uma sensação de euforia e bem-estar", diz o pesquisador.

No parto da O. senti bastante dor, algo que lembra vagamente uma cólica muito forte, mas que a impressão mais marcante era um sentido de urgência. Era algo tão intenso que nem me lembro direito, não sou capaz de descrever! Ao mesmo tempo, porém, acho que denominamos aquilo como dor por falta de definição melhor: pois a dor que conhecemos sempre está acompanhada de mal estar, ao passo que a dor do parto tem como principal característica uma disposição incrível, uma vontade de correr os 100 m. rasos!

Estive todo o tempo acompanhada de pessoas queridas me apoiando, pude caminhar, sentar e entrar no chuveiro o quanto quis (algo importante para alívio da dor) e em nenhum momento meu parto foi pressionado por hormônios que, dizem, tornam a dor humanamente impossível de ser suportada. Além disso, assim que o bebê nasce não há mais nenhum vestígio da dor. Vinte minutos após o parto (pois antes disso estava curtindo e lambendo a cria) pude ir sozinha até o chuveiro tomar um bom banho. E não consegui dormir em seguida, fiquei numa euforia tão grande que enquanto M. e O. dormiam ao meu lado (ela nasceu as 2h da madrugada) fiquei andando pelo quarto. A mistura de ocitocina (hormônio do prazer) com adrenalina te deixa em outro estado, mais viva do que nunca!

Outra coisa interessante é que mulheres que têm filhos por cesárea param em poucos rebentos. Não conheço ser humano que tenha tido 10, 12 filhos por cesárea como nossas antigas avós!

Pensando em meu parto, não consigo imaginar escolher não ter a oportunidade de passar por ele. Foi tão marcante para mim e necessário para me definir como mãe. Assim que tudo terminou, só pensava em quando poderia repetir a dose! Foi, sem dúvida nenhuma, a experiência mais intensa da minha vida. Na verdade, me ensinou o real significado de estar e dar a vida...


sexta-feira, 10 de julho de 2009

O tempo voa

Hoje fiquei olhando fotos da O. com 3 meses. Um bebê delicioso de tão gorducho e sorridente!
Me deu a impressão de que não aproveitei o suficiente, estava angustiada demais nos primeiros meses aprendendo a ser mãe que nem deu tempo de curtir...

Agora já é outro momento, ela interage mais com todos, brinca e ri muito. A rotina está mais trabalhosa com a alimentação, que não é mais só o peito, e passamos quase todo o tempo com ela dando papinha, limpando, trocando fralda. E eu tenho a sensação de que o tempo tá escorrendo pelas minhas mãos.

No fim-de-semana, quando eu poderia fazer passeios com ela, coisas diferentes, esse momento acaba sendo usado pra visitar família e aí começa a disputa: "Você passa o tempo todo com a menina, agora é minha vez" e lá se vai meu bebezinho pra longe de mim. Isso sem falar no pai, que não larga o osso!

Nunca parecem ser suficientes os minutos que tenho com ela...

terça-feira, 7 de julho de 2009

Equilíbrio

Aos poucos vou conseguindo dar jeito no trabalho. Amanhã terei reunião com o orientador, a segunda do ano! Espero não perder muito do que já fiz a partir das considerações dele.

A semana que passou fiquei lutando com a introdução da tese, aquelas 6 ou 7 páginas que justificam a escolha do tema e dão um apanhado sobre o conteúdo de cada capítulo. Estas páginas precisam "vender" o trabalho, cativar o leitor quanto à relevância do assunto e forma como é tratado. Eu escrevi e reescrevi muitas vezes, até encontrar um caminho, um tom adequado. Nada me parecia preciso o suficiente, e acho que precisão é essencial para um texto acadêmico: ir direto ao ponto sem ser superficial demais, mas sem perder nenhum detalhe relevante. Esse ponto de equilíbrio é difícil de encontrar. Eu tinha uma estrutura prévia dos capítulos que também não me satisfazia. Por isso, redigir a introdução serviu para redefinir melhor os capítulos. Terminei por suprimir um deles e a coisa ficou mais enxuta e direta. Gosto mais assim.


Quanto à filhota, vai muito bem, obrigada! Hoje encontramos mais um dentinho: agora ela tem 5 dentes! Fomos almoçar os três num restaurante aqui perto e ela deu seu showzinho, acenando pras pessoas e sorrindo muito. Espetáculo!

No fim das contas, o equilíbrio entre ser mãe e ser doutoranda tem sido muito proveitoso. Não tenho me entediado com nenhuma das duas tarefas, uma alimenta à outra e ambas satisfazem à alma. Nunca imaginei que pudesse ser assim...

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Onde deixar o bebê?

Hoje, almoçando com amigos, o assunto na mesa girou em torno das maneiras de deixar o filhote para trabalhar. Uma das presentes, também mãe, contava de sua experiência com a creche da USP, onde seu filho de um ano e dois meses está matriculado. Mal saiu do período de adaptação e a creche entrou em greve. Mas antes disso esta mãe confessou que ficou bastante mal impressionada com a instituição, que para ela pareceu um depósito de bebês. Nenhuma atividade é destinada a eles e, segundo ela, pouca atenção lhes é dada. Apenas se chorarem...

Lembrei de outra amiga que conseguiu no começo do ano vaga para a filha, que tem a mesma idade, numa creche municipal. Logo de cara ela estranhou o cardápio, com frutas apenas duas vezes por semana e sobremesas cheias de açúcar, como arroz doce. Para evitar que a filha comesse guloseimas, antes de ter condições para isso, teve de obter um atestado médico. E, assim, a menina passou a comer bolacha de água e sal enquanto os outros se lambuzam com os inocentes
docinhos... Outro problema da tal creche é a ausência de espaço onde tomar sol. Desde que foi matriculada a menina já teve várias doenças e, por conta disso, ficou três meses sem ganhar peso. Até que o pai perdeu o emprego e passou a cuidar da filha.

O fato de eu ter uma bolsa de doutorado, não ter trabalho fixo e o pai ser profissional liberal e poder definir seus horários nos permite ter o privilégio de cuidarmos, nós mesmos, da O. No entanto, quando o doutorado (e a bolsa) terminarem, terei de encontrar outra forma de remuneração. E então, o que faremos com a O.?

Esta dúvida tem me angustiado bastante. Os pediatras acreditam ser melhor para o bebê evitar frequentar escolinhas e creches até os dois anos de idade, quando o sistema imunológico da criança está mais maduro para defendê-la das doenças e ela é capaz de interagir com as outras crianças. A alternativa seria uma babá? Não gosto da idéia de um estranho cuidar de minha filha, no papel que deveria ser meu e do pai. Não é por ciúme não. O fato é que criança dá trabalho e acho muito difícil que uma pessoa cuide bem de um bebê, varie a alimentação, evite televisão e não perca a paciência. Pode até ser que haja profissionais capacitados para isso, mas acredito que eu não poderia pagar o que merecem. E, mesmo que pudesse, acho importante que essa pessoa seja supervisionada por alguém da família, só que não temos ninguém por perto para tal finalidade...

Mas a hora de me separar da O. vai chegar, mais dia menos dia, e teremos de encontrar alguma solução. Qualquer escolha tem prós e contras, portanto teremos de refletir muito sobre o impacto de cada uma no desenvolvimento da nossa filha. Tarefa bem dura essa...

segunda-feira, 29 de junho de 2009

O (verdadeiro) espetáculo do crescimento

Sabe aquele bebezinho que nasceu outro dia mesmo, que parecia tão alheio a este mundo extra útero, que mamava a cada três horas, que pouco ficava acordado?

O tal bebezinho virou uma pessoinha, tal qual uma lagarta vira uma borboleta: assim, de repente mas não num piscar de olhos, pouco a pouco porém como num passe de mágica, dia-à-dia contudo de momento para o outro...

Trocando em miúdos, quero dizer com isso que nossa menininha já brinca sozinha, emite algumas dezenas de vocábulos, dá gritinhos de felicidade, nos chama quando acorda, come diversas frutas sozinha, dá tchauzinho, se espreguiça quando ouve: "estica, estica!", sorri ao se ver no espelho, joga fora o que não quer mais, mostra a língua ao ver a nossa e deixa muito claro quando não gosta de algo. E tudo isso (e muito mais) ela aprendeu em menos de 8 meses!

É espantoso ver como aquele serzinho, tão dependente outrora, já é um indivíduo com desejos e preferências, vontade própria e muita personalidade. O desenvolvimento é constante, diário, e mesmo os que convivem com ela tão intensamente quanto eu ou o pai ficam assombrados com tamanha evolução. Num dia olha um movimento nosso com atenção. Dois dias depois já é capaz de repetir o mesmo gesto, a mesma intenção.

Um espetáculo bem bonito de se ver e de acompanhar.

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Papinhas e mais papinhas



Eu e M. estamos nos especializando em papinhas para a O. Cada uma delas vai dois tipos de legumes, um tipo de folha, um tipo de cereal, um tipo de grão e caldo de carne ou frango (caseiros). A maioria dos produtos, com exceção das carnes, é orgânica.
M. brinca que deveríamos fazer papinhas orgânicas para vender a R$10,00 a unidade!
A parte mais chata da brincadeira é etiquetar todos esses vidrinhos, afe!

quarta-feira, 24 de junho de 2009

De volta ao trabalho

Num impulso, como quase tudo na minha vida, resolvi trabalhar no escritório pela manhã, já que a O. fica com o pai neste período. Em casa, definitivamente, não dava mais...

Acordar, dar de mamar, tomar café, tomar banho e... quando começa o trabalho? Esse é o problema de tentar trabalhar em casa. Além disso, mesmo que eu não tenha de cuidar da O., qualquer chorinho ou resmungo já estou de orelha em pé pra saber se não é da mamãe que ela precisa... Por fim, passar o dia inteiro em casa é altamente sufocante. A fachada do prédio está em restauração, impedindo que mesmo no térreo eu possa ficar com a O. enquanto leio um livro pra relaxar.

Vou a pé para o escritório, o que é uma boa introdução ao trabalho. Respiro e caminho, vou pensando na vida e apreciando as mudanças do trajeto que há uns 8 meses não fazia.

Neste primeiro dia, o trabalho rendeu muito. Há tempos estava correndo atrás do próprio rabo para fazer uma revisão do método, sem sucesso. Hoje comecei e quase terminei a empreitada em pouco mais de 3 horas de trabalho.

Não sei por que não havia pensado nisto antes. É claro que isso só foi possível porque a O. passou a comer alimentos sólidos e, com isso, mamar menos vezes por dia. Porém, já faz um mês que estamos nessa nova fase e nem assim eu me toquei de que, em casa, é bem difícil conciliar trabalho acadêmico, que requer concentração, com o desenvolvimento de um bebê cheio de energia. Rendendo mais, posso brincar com a O. sem culpa também. E, com menos culpa, talvez minhas enxaquecas também diminuam, quem sabe? Bem, agora é aproveitar as preciosas manhãs pra avançar na tese e conseguir, talvez, acabar algo na vida que não seja nos últimos minutos da prorrogação...

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Cesáreas desnecessárias...

Por mais que eu tente, não consigo evitar que as pessoas que mais gosto acabem tendo seus filhos por meio de uma cesárea desnecessária.

Eu insisto que elas se informem, mando textos, sites e afins mas na hora P... dá-lhe cesárea ganhando de goleada! Será possível que todas as mulheres brasileiras tenham perdido a capacidade de parir normalmente?

Achei um texto hoje que teria me ajudado muito nessa inglória luta, eu acho. É um resumo dos principais mitos que levam o parto de uma mulher saudável acabar numa cesárea:

http://www.partodoprincipio.com.br/conteudo.php?src=mitos&ext=html

Informação nunca é demais para diminuirmos a triste estatística dos partos brasileiros, uma verdadeira aberração, infelizmente...

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Casas de Parto: vamos defendê-las!

As casas de parto são locais onde a mulher saudável e com gestação normal pode parir com tranquilidade, sem ter de ir a um hospital. São seguras e amplamente difundidas no mundo todo, principalmente nos países civilizados. O parto é assistido por parteiras , doulas e enfermeiras obstetrizes.

Nelas não há cesáreas: se durante o trabalho de parto se verificar que um procedimento destes é necessário, a mãe é transferida para um hospital, uma ambulância fica à disposição 24 horas para isso.

Para diminuir as altas taxas de cesárea no Brasil, o Ministério da Saúde vem insistindo junto às prefeituras que ampliem o número de casas de parto, já que elas realmente auxiliam a evitar as cesáreas desnecessárias e permitem um modelo de parto digno para as mães de baixa renda.

No entanto, as casas de parto, embora ainda sendo muito poucas no Brasil, estão sempre sendo perseguidas por alguns setores médicos, que vêem nelas uma ameaça ao filão que é o parto ho$pitalar.

Atualmente, a bola da vez é a Casa de Parto de Realengo, no Rio de Janeiro. Por isso, várias entidades interessadas em defender as casas de parto estão pedindo assinaturas para uma moção de apoio às mesmas e para garantir a manutenção da CP de Realengo.

Eu já assinei:
http://www.partodop rincipio. com.br/conteudo. php?src=casadepa rto&ext=php

terça-feira, 16 de junho de 2009

Tem pai que é uma mãe...

Para a saúde e bem estar de todos nós, M. resolveu ficar em casa todas as manhãs tomando conta da O. Desde então, meu trabalho começou finalmente a andar.

A O. adorou a novidade. Há muitas coisas que o pai faz melhor do que eu, tem muito mais paciência. Uma delas é dar comida. A refeição de um bebê leva pelo menos 30 minutos, com direito a muitas cusparadas e reclamações. Mas M. faz com o maior prazer e ambos se divertem muito.

Foi e é muito difícil para mim delegar essas funções. Ontem eu estava com uma dificuldade enorme de deixá-lo tomar conta da situação, ficava o tempo todo dando ordens e xeretando o que estavam fazendo. Para que eu parasse quieta no meu canto, M. passou a chave na porta do quarto... e ainda disse que se eu precisasse de algo era só chamar! Foi uma brincadeira bastante eloquente, acabou surtindo efeito. Hoje o dia rendeu muito mais...

Ai, não vejo a hora de acabar essa tese e poder sair da minha doce prisão domiciliar!

segunda-feira, 15 de junho de 2009

7

Sexta-feira nossa pequena completou 7 meses. As novidades são as seguintes:

- Não tem paciência de ficar de bruços e reclama quando colocada nessa posição.
- Está falando sílabas: Bá-bá-bá, Dá-dá-dá.
- Conversa muito com seus brinquedos.
- Adora chocalhos e tambores, ou qualquer coisa que produza som a partir do seu próprio estímulo.
- Posa para as câmeras!
- Faz três refeições por dia além das mamadas.
- Já come muitas coisas sozinha: pão, uva passa, mexerica, grãos de arroz.
- Dá sorrisos deliciosos para quem ela reconhece: pai, mãe, avós, brinquedos preferidos...
- Adora música. Fica vidrada com a televisão.
- Balança o tempo todo que está no colo de alguém, é elétrica!
- Detesta trocar de roupa e transformou a troca de fraldas numa verdadeira gincana...
- Chupa cada vez menos o dedo.


E está cada dia mais charmosa...

Enquanto isso, mamãe conseguiu terminar suas análises e já poderá começar a escrever a tese, se o orientador não atrapalhar...

domingo, 7 de junho de 2009

Antepassados

Não acredito em vida após a morte, mas creio na perpetuação dos antigos pela geração seguinte.
E comprovo ao ver na O. sinais de meus queridos avós.

Seu olhar me lembra o de minha avó paterna (dizem que meus olhos se parecem com os da D.Dolores).
Já sua boquinha muitas vezes faz um muxoxo parecido com o do avô Manuel.

Ela não os conheceu, pois já se foram, e muito provavelmente têm muitos traços da família do pai que eu não sou capaz de identificar.
Assim, ela leva consigo muito dos nossos entes queridos que são os responsáveis pelo que somos hoje, seus descendentes diretos.

Para mim, essa é a uma das maiores belezas da vida. E é um privilégio ver o ciclo se renovar a cada nova geração.

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Brrr!

A O. aumentou bem seu vocabulário. Além do famoso Agu e do constante Hum-hum, somam-se novos vocábulos, a saber:
- Ihi
- Ete
- Abububu
- É-é-é
- Brrrr (este costuma vir acompanhado de cuspidas de saliva, alimento, leite...)
- Grrr (este bem gutural, sai do fundo da garganta!)

Agora, o melhor foi descobrir que ela tem uma língua acrobata. Ela faz movimentos com a língua bizarros, pode dobrá-la de várias maneiras e gosta muito de deixá-la perpendicular ao céu da boca.

Bem que eu tentei, mas não consigo acompanhar...

(...)

Preciso dormir mas não posso...
Preciso trabalhar mas não consigo...

terça-feira, 2 de junho de 2009

O poder do choro

A O. descobriu como se coloca a boca no mundo... e tem feito barulho!

Este fim-de-semana era aniversário de duas das três bisavós e do único priminho. Festas demais, gente demais e descanso de menos... Ela não teve dúvidas, pediu pra sair de cada uma delas. Em alto em bom som!

Agora deu pra chorar por qualquer coisinha: quando quer sair do berço, quer sair do Bumbo, do carrinho... Cansou, chorou! Não sei se tem a ver com os dentinhos, mas o fato é que depois de seis meses de bebê tranquilo, que só resmungava um pouquinho quando estava com fome ou fralda suja, agora nossa pequena tem demonstrado seu poder de persuasão. E como convence a menina!

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Dois e dois

E já se avistam mais dois dentinhos, certamente para fazerem companhia aos de baixo!

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Então tá...

Estou andando na rua, com O. à tiracolo. Cruzo na calçada com uma mulher de meia idade, que nunca vi na vida:
- Olá O.! Tudo bem com você?
Então se dirige a mim:
- Conheço sua filhinha, sempre a vejo na padaria com o pai.
Sorrio, sem comentários...
- Ele até me mostrou como ficam as perninhas dela bem acomodadas aí dentro! Até logo! Tchau, O.!
Ela conhece meu marido, sabe o nome da minha filha e nunca me viu antes! Então tá!

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Brincadeiras

Nossa menininha está cada dia mais atenta.

Ontem ficou muito impressionada com a luz do sol entrando pela janela do seu quarto, passando pela cortina de crochet e fazendo desenhos na parede. Olhava embevecida, como se fosse a coisa mais bonita do mundo. Os fachos de luz ficavam logo atrás da minha cabeça, então percebi que ela achava graça especialmente quando eu me movimentava e os desenhos passavam da parede para o meu rosto, para voltar à parede novamente. Passou longos minutos nessa observação.

Mais tarde, deixei-a dentro do berço sentadinha com seus bichinhos. Ela logo se entreteve com eles e pude sair rapidamente. Quando voltei ela fez uma festa! Ela já percebe que as coisas aparecem e desaparecem. Então me escondi atrás do berço, onde ela não me via. E reapareci no mesmo local. Fiz isso várias vezes. Em todas, ela tomava um sustinho e logo ria. Suas risadas foram virando gargalhadas quanto mais eu repetia o jogo.

Que belo é acompanhar seu descobrir do mundo!

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Uma e outra

Terminei a análise de uma das favelas. Estou tentando imprimir os desenhos da outra, mas nao sei por que não os consigo enviar por email para a plotadora. Tentarei em mais de um email, dividindo assim os arquivos...

Enquanto isso a O. trabalha explorando seus brinquedos. Conversa com eles, dá gritos de alegria, bate as mãozinhas. É assim que trabalha! Às vezes olha para mim e sorri. Quando sorrio de volta, ela volta à brincar. Muito concentrada, por sinal...

domingo, 24 de maio de 2009

As crianças aprendem o que vivenciam

É chocante verificar o grau de abandono da infância em nosso país.

No (excelente) documentário "Criança, a alma do negócio" vê-se que as crianças brasileiras são as que mais passam tempo diário em frente à tv (quase 5 horas por dia, em média), tempo este maior do que o que passam com os pais. Não é difícil imaginar quem, ou o quê, está educando os pequenos.

No caderno Mais da Folha de hoje há fotos da pequena apresentadora Maísa chorando (sim, ela chora em público além de ser constantemente humilhada pelo seu patrão, ninguém menos que Silvio Santos). Maísa mal completou 7 anos... O que faz o conselho tutelar que ignora tal abuso? Quantos pais e filhos não assistem, passivamente, a esta significativa exploração da menina ao vivo e à cores, todas as semanas?

Esta semana, num condomínio de luxo aqui em São Paulo, M. presenciou uma mãe sair de seu imenso SUV e gritar histericamente com o filho de pouco mais de 5 anos, que também foi surrado. Em público. A violência contra as crianças independe de classe social, nisso somos bastante democráticos. E não se restringe à esfera da vida privada, já que a mãe não aparentava estar constrangida dando um "corretivo" no filho.

Crianças são indivíduos em formação. Aprendem tudo o que ensinamos à elas, ou o que deixamos de ensinar. Os exemplos que os adultos têm dado aos pequenos em nossa cultura são o de que não merecem consideração (por isso são abandonados em frente à tv), podem ser ridicularizados para deleite dos mais velhos (tal como Maísa) e devem covardemente abusar dos mais fracos, daqueles que não podem se defender (já que surrar uma criança é sinônimo de educar por aqui...). Não estamos muito atentos às consequências destes atos quanto à formação dos futuros cidadãos da nossa sociedade, como nos ensina este poema de uma educadora americana, que inclusive dá o nome a este post.

sábado, 23 de maio de 2009

Rotina, sono etc.

Justamente quando começa a engrenar uma rotina para a produção da tese, desandou a rotina da O.

Em todos os livros de bebês que li e consultei, diz ser normal alterações no sono deles quando da introdução da dieta sólida, do nascimento de dentes ou de algum grande desenvolvimento motor (por exemplo, engatinhar). No nosso caso, a O. passou a acordar à noite (algo que não fazia há muito tempo), acordar mais cedo pela manhã (ou melhor, de madrugada) e a fazer sonecas diurnas bem mais curtas do que o normal. Por dormir pouco, consegue brincar menos sozinha, o que significa que os horários em que eu trabalhava diminuíram muito, principalmente se considerarmos o tempo que ainda levo para preparar papinhas...

Desde que ela nasceu é incrível a quantidade de fases que já passou: primeiro dormia quase o dia inteiro, depois passou a ter dificuldade para dormir sozinha, tivemos de ensiná-la e passávamos uns 40 minutos até que dormisse ninando o bebê. Aí passou a ficar acordada, mas brincando, uma boa parte do dia e dormia um pouco mais rápido, só precisando relaxar no colo. Recentemente estava um reloginho, dormindo e acordando quase sempre no mesmo horário, sem nosso auxílio para dormir. E, de repente, tudo desandou. Vamos ver no que vai dar essa nova fase...

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Métodos para criar bebês!


Assim que a O. nasceu e as dúvidas de pais de primeira viagem surgiram, fomos atrás de métodos para entender e agir com bebês. Nossa primeira aquisição foi "Os segredos de uma encantadora de bebês", de Tracy Hogg . A autora neste livro jura que é possível criar uma rotina para os bebês desde que nascem. Nunca conseguimos, mas aproveitamos outras dicas do livro e, graças à elas, a O. dorme sozinha em seu berço desde os quatro meses, sem chorar. Escapamos do método "Nana nenê", aquele em que se indica deixar a criança chorando no berço até que ela aprenda, sozinha, a dormir. Outra coisa que aprendemos foi que o bebê tem um ciclo de mamar, brincar e dormir e, embora ainda não tenhamos uma rotina bem definida, esse ciclo é quase sempre respeitado. Com isso, evitamos criar hábitos como deixar o bebê dormir mamando e dar de mamar a cada resmunguinho.

Um dia a Pri apareceu aqui em casa com vários livros, entre eles "Soluções para noites sem choro" de Elisabeth Pantley. Com ele, aprendemos bastante sobre o ciclo de sono noturno e sonecas diurnas do bebê e descobrimos que somos bastante felizardos ao ler os depoimentos de pais que realmente têm problemas de sono com seus filhos... Além dele, ela nos emprestou o maravilhoso "Shantala", de F. Leboyer e o clássico brasileiro "A vida do bebê", do Dr. Delamare. Por um bom tempo fizemos massagem na O. seguindo os ensinamentos do Leboyer. Já o Delamare tem coisas engraçadas, curiosas e ultrapassadas como a orientação de deixar o bebê em quarto escuro nos três primeiros meses...

Há outros livros que exploramos, como este outro de massagem em bebês e mais recentemente, da mesma coleção, este que ensina o método Pekip de estimular bebês brincando. Suas brincadeiras são bem interessantes e com brinquedos feitos em casa, criativos. Mas com o doutorado engrenando tenho dedicado menos tempo a estas aventuras... Ultimamente minha bíblia tem sido "O bebê: primeiro ano de vida do seu filho", das mesmas autoras que tem um livro semelhante para a gravidez, que a Pri me emprestou e eu devorei nos últimos meses de gestação!

Porém, as coisas só foram entrando nos eixos aqui em casa quando deixei os métodos de lado e passei a me guiar pelo instinto. Todos os dias ainda tenho meus momentos de insegurança, mas estou certamente mais tranquila desde que me convenci de que a mãe tem dentro de si todas as respostas. Ainda assim, não resisto e folheio um ou outro método de vez em quando!

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Onipresença onírica

Nunca sonhei com o bebê enquanto estava grávida. Gostaria muito, mas essas coisas a gente não controla...

Quando a O. nasceu tinha sempre o mesmo sonho de que estava amamentando. Muitas vezes ela me acordava de madrugada e eu pensava: "Mas acabei de amamentar... que mamar de novo?" Era sonho! Depois de alguns dias sem dormir por mais de três horas seguidas ficou tudo muito confuso.

Hoje em dia O. dorme a noite inteira. Não passo uma noite sequer sem sonhar com ela. Participa de todos os meus sonhos, mesmo que eu não a veja. Ela está lá.

É onipresente em minha vida esta pequena garotinha que a transformou completamente...

domingo, 17 de maio de 2009

Sesc Pompéia





Fomos este domingo ver a exposição Arte para crianças no Sesc Pompéia, com obras da Yoko Ono, Nuno Ramos, Cildo Meireles e mais um monte de gente. A O. ainda não interage muito com as instalações, viu tudo de dentro de seu sling. Mas basta andar que já é possível brincar bastante com tudo o que há por lá.
Gostei sobretudo dos brinquedos em MDF, madeira e resina que as crianças podem montar desde mesa e banco até o que a imaginação desejar. É uma exposição que permite aos pequenos (e até aos grandinhos) experimentar, algo bastante oportuno nesses tempos em que a TV é o principal sedativo das crianças e os brinquedos à venda fazem tudo sozinhos, são de assistir...


sábado, 16 de maio de 2009

Trilha sonora


A O. ganhou alguns disquinhos de músicas infantis que usamos bastantes nos primeiros três meses. Dentre todos, os campeões de audiência aqui em casa foram Canções de ninar, do Palavra Cantada, MPBaby vol. 1: Canções de ninar de Reginaldo Frazatto, com arranjos de violão lindíssimos para as tradicionais canções de ninar brasileiras e a trilha sonora do filme Juno, presente de EG e K., introdução ao Sonic Youth adequada para menores de 1 ano...

Agora, estamos explorando outras sonoridades. Hoje ela acordou com Cheek to Cheek com Louis Armstrong e Ella Fitzgerald, riu bastante com ABC, do Jackson Five, comeu pão ouvindo Refazenda do Gil e depois brincou ao som de Beach Boys: Pet Sounds. Para sossegar antes de dormir escolhemos Billie Holliday. E assim ela aprende porque o sábado é o dia mais gostoso da semana!

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Work in progress


Trabalhei bastante hoje!
Viva!!

Reciclagem


Sobraram legumes do ratatouille da Dora.
Havia molho à bolonhesa no congelador.
Deu uma boa misturinha com o parmesão ralado...

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Nós vamos...

levar a O. para ver arte para crianças!


Lugar de bebê é no colo!

A primeira vez que vi um bebê num sling foi no lançamento do livro do meu orientador. Havia uma mãe carregando seu bebê bem novinho na fila dos autógrafos, com uma linda faixa azul turquesa, de um tecido que parecia seda, arrematada por duas argolas. O bebê dormia tranquilamente enquanto a mãe conversava com os amigos e tinha um ar muito elegante! Ah, quando tivesse um filho, eu o carregaria assim!

Quando engravidei comecei minhas buscas na internet para adquirir um, e o primeiro sítio onde vi foi o da Rosa Pomar, designer portuguesa que faz, entre outras coisa, bonecos de pano que são obras de arte. Seus slings até hoje são os meus favoritos, coloridos e charmosos.

Em São Paulo agora há muitas opções, mas a pessoa que mais divulga os slings é a Analy, com suas famosas slingadas. Até lojas caras já vendem slings, bastante salgados por sinal...

Ganhamos o nosso da Cíntia e do Rogério, que compraram mas não conseguiram usar com a pequena S. Pena, pois teriam evitado bastante stress com ele, já que uma das principais maravilhas do sling é servir como calmante para as crianças. Os americanos têm até estatísticas de como os bebês choram menos ao serem carregados no colo! Apanhamos um pouquinho até aprender a usá-lo e hoje é nosso acessório indispensável. A Pri nos deu a dica de outro lugar onde há vídeos explicativos e aí, passo-a-passo, fomos ganhando confiança. Hoje batemos perna pelo bairro com a O. quase todos os dias e, quando estamos longe de casa, é o lugar em que ela se sente mais segura para dormir, e nem precisa ser no meu colo ou no do pai!

Antigamente, todas as culturas, inclusive na Europa, tinham o hábito de carregar bebês amarrados às mães. Este hábito se perdeu nas sociedades industrializadas, mas nos locais onde a vida continua a ser predominantemente rural, permanece. A própria Rosa Pomar fez uma ampla pesquisa iconográfica sobre os carregadores de bebês e há coisas surpreendentes, como uma criança de 5 anos levando o irmãozinho de 8 meses às costas enquanto a mãe foi pra roça.

O atual sling foi re-introduzido no mundo ocidental pelo Dr. William Sears, que defendeu nos Estados Unidos e Canadá o hábito de acalmar crianças dando-lhes o que há de mais simples: colo. Segundo ele, nas culturas onde as crianças ficam atadas aos pais os bebês choram menos, dormem melhor e não sabem o que é cólica.

No fim-de-semana passado, M. causou sensação ao sair com a O. por aí. De carroceiros à madames, mendigos e motoristas, todos querem olhar, acham lindo e comentam. É claro, sempre há os chatos que perguntam: "Não machuca?", mas a maioria das pessoas curte ver um bebê fofo sendo transportado assim. Hoje, na padaria, um rapaz todo tatuado, com piercings e tudo o mais nos viu e comentou com a colega: "Olhe só, como os cangurus. Que bonito! A natureza é sábia..."


terça-feira, 12 de maio de 2009

Já senta...


Foto: E. Gabarra

6 Meses!

Ontem à noite, ao tirar a O. do berço para sua mamada noturna antes que eu me deitasse, fui surpreendida por uma reclamação. Não procurou o seio avidamente como de costume e, quando eu a posicionei para mamar, ela sugou um pouco e logo choramingou novamente, com os olhos fechados num mal humor típico de quem está com sono.

Dormiu até mais tarde hoje de manhã, acordou às 6h30. Meia hora à mais que já fez a mãe se sentir como se tivesse dormido a manhã inteira!

Será esse comportamento um sinal de que a mamada noturna chegou ao fim? Assim, sem crises, sem reclamações?

Os primeiros três meses foram bastante puxados por conta das mamadas a cada 2, 3 horas. Mesmo assim, a O. nem chorava, eu só escutava ela lambendo as mãozinhas avidamente e já sabia que estava com fome! Terminava de mamar já em sono profundo, demonstrando muito cedo já saber a diferença do dia e da noite desde a segunda semana de vida... Era lindo ver o biquinho que fazia quando estava saciada, jogando o corpinho pra trás!

Mais tarde, reduziu para duas mamadas apenas durante a noite, quando eu passei a dormir melhor. Lembro que eram por volta de duas e cinco da manhã, muitas vezes eu mesma acordava antes dela, uns 10, 5 minutos, numa sincronia incrível!

Quando passou a mamar apenas uma vez por noite, lá pelas 2h00, resolvi interferir. Passei a amamentá-la às 23h30 regularmente e ela não acordava mais, até as seis da manhã. Era o fim da livre demanda noturna, para melhoria do humor da mamãe...

E esta noite, quando ela recusou a mamada, senti um nó na garganta. Caiu a ficha de que uma fase importante estava se encerrando e outra começando. Interessante acontecer na véspera de completar 6 meses, meio ano de vida.

A cada dia que passa minha filhinha está menos dependente de mim. Está crescendo linda e sadia, aprendeu muito nessa sua curta e intensa vidinha. Ainda assim, vez por outra, chora por um colinho, como agora... Já vou, meu amor!

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Segunda-feira = rotina!

Nunca pensei que eu fosse amar a segunda-feira!

Com bebezinho, os programas do fim de semana ficam bem puxados, cansativos. Porque fora de casa o bebê estranha tudo e fica mais difícil de lidar. Fica sem os elementos que lhe dão segurança, sua casa, seu berço e brinquedinhos. Quando saímos com a O. tudo é novo, tudo ela estranha e tudo quer apreender. Fica exausta mas não dorme mais que 30 minutos. E quando volta pra casa está excitada demais pra dormir rapidamente, como tem feito todos os dias...

Como é bom recomeçar a semana com nossa rotininha vulgar depois da maratona do final de semana!

...

Hoje fui logo cedo ao parque do Ibirapuera com a K. e o EG. Eles têm corrido pelos menos umas 3 vezes por semana e me candidatei a acompanhá-los.

Vimos o dia nascer no parque com uma névoa deliciosa. Estava fresquinho, úmido, gostoso. Os eucaliptos estavam perfumados.

K. abriu mão de seu treino para acompanhar o meu ritmo, já que não consegui correr mais que 3 minutos e passei o resto do tempo caminhando.

Tenho passado muito tempo em casa, sentada, e já estava me sentindo mal de tanto sedentarismo. Dores vão surgindo, um cansaço que não passa ao dormir. Sem contar os quilos extras da gravidez que ainda perduram. Precisava de alguma atividade física urgentemente!

Muito obrigada por me levarem, meus queridos! Fizeram sua boa ação do ano ao me tirar da inércia!

Segue o teu destino

Sempre me lembro de você, J., quando ouço esta música na voz do Renato Braz.
Feliz aniversário!

SEGUE O TEU DESTINO (Sueli Costa/ Ricardo Reis)

Segue o teu destino
Rega as tuas plantas
Ama as tuas rosas
O resto é sombra
De árvores alheias

A realidade
Sempre é mais ou menos
Do que nós queremos
Só nós somos sempre iguais à nós próprios

Suave é viver só
Grande e nobre é sempre
Viver simplesmente
Deixa a dor nas aras
Como ex-voto aos deuses

Vê de longe a vida
Nunca a interrogues
A resposta está além dos deuses

Mas serenamente
Imita o Olimpo
No teu coração
Os deuses são deuses
Porque não se pensam

domingo, 10 de maio de 2009

Encerramento de prazo

Email do sistema de pós graduação da USP, recebido dia 29 de abril e só semana passada que eu vi...:

Caro(a) Patricia XXXXXX (código XXXXXX),

Informamos que restam apenas 6 meses para que se encerre o prazo para o depósito de sua tese ou dissertação.

Desejamos sucesso na conclusão de sua pesquisa!

Atenciosamente,

Gerência do Sistema FenixWeb

Dia das mães

Oficialmente, hoje foi meu primeiro dia das mães.

Ganhei presente da O. e do M., uma luminária para colocar em minha cabeceira. Bem que tava precisando... junto com um bilhetinho lindo, lindo!

Quando eu era criança, lembro que minha mãe vivia numa correria só, sempre com algo pra fazer, tudo muito urgente e importante. Ela não parava quieta, da hora em que se levantava até a hora em que ia dormir. Para mim, que queria atenção, era difícil de compreender o que tanto ela fazia...

Agora me vejo exatamente como ela, uma lista interminável de coisas pra fazer, o dia acaba e vem junto uma sensação de que ainda restam muitas pendências. Isso porque eu só tenho uma filha, mamãe teve três!

Só agora, mãe, eu te entendo!

Feliz dia das mães para você, mãe, e obrigada por tudo o que fez e ainda faz por nós. Da sua filha que só agora sabe o que é ser mãe...

sábado, 9 de maio de 2009

Delícia

Hoje é um dia memorável: véspera de meu primeiro dia das mães e primeira vez que a O. experimentou uma papa de frutas. Não só engoliu direitinho como ADOROU a experiência! E não é papo de mãe coruja não, temos um platéia de prova (avós, tios e papai) assim como um videozinho pra testemunhar!

Já fazia algum tempo que eu notei que ela tinha vontade de experimentar os alimentos sólidos. Não que eu quisesse apressar as coisas: adoro amamentar e gostaria que ela mamasse por muito tempo... Mas ela vinha olhando com tanta curiosidade a cada vez que comíamos algo perto dela que não deu pra esperar completar 6 meses, aguardamos apenas a chegada do final de semana para que o pai pudesse acompanhar. Que delícia vê-la se lambuzar com a fruta, abrir a boca para a colherzinha e depois segurá-la com vontade.

Que essa seja a primeira de muitas refeições, minha filha querida!

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Para ver o belo

Os brinquedos à venda por aí tem me incomodado bastante, já há algum tempo.
Por muitos anos, desde que minha irmã deixou a infância, não me relacionei diretamente com eles. Foi só com o nascimento do PP que passei a procurá-los e me choquei com sua qualidade estética: cores de mais e criatividade de menos. São objetos pobres em beleza, aspecto este muitas vezes considerado menos importante, talvez por ser intangível...
O Inmetro tem feito bastante com relação à segurança dos brinquedos, assunto indiscutivelmente importante. Porém, e quanto ao seu conteúdo formal?
Não serei saudosista dizendo que "no meu tempo" a coisa era melhor... A referência de qualidade na minha infância era a Estrela e, do que me lembro, eram brinquedos bem feínhos, com muito plástico e materiais sintéticos. Não agradavam nem aos olhos nem ao tato.
Hoje reinam os brinquedos oriundos da China e custam muito, muito barato. Assim, além dos materiais pobres, acrescenta-se nesta mistura um bocado de luzes e sons para irritar até aos mais insensíveis, abrutalhados por viver em cidades barulhentas e caóticas como as nossas... Não acho que isso seja culpa dos chineses. O responsável é o espírito de nosso tempo, onde tudo tem de ser fugaz para vender. De preferência, muito! Fico aqui pensando nos lindos brinquedos que deveriam existir na China antes da Revolução Cultural... Num momento em que o intercâmbio entre países nunca foi tão facilitado como hoje, o que recebemos da China não passa de quinquilharias da pior categoria. Deixamos de conhecer uma vastidão cultural comparável aos milênios de história chineses e à dimensão de seu atual território.
Penso que estas questões tem relação direta com os males de que padecem nossas cidades e até nossa vida cotidiana. A beleza não é valorizada muito menos considerada como um elemento essencial na formação do caráter de um indivíduo.

Até ser mãe estes temas me suscitavam perguntas, no entanto fui encontrando caminhos pessoais para ir de encontro ao belo. Agora, sendo responsável pela criação de uma menininha, como orientar seu olhar para a beleza e evitar a banalização formal do seu pequenino universo?

Certo dia me deparei com uma exposição no metrô Paraíso de desenhos de crianças do mundo inteiro, selecionados pela UNICEF com auxílio das escolas. Foi há muito tempo, eu ainda era estudante secundarista, porém me marcou muito e foi responsável por muita reflexão, tanto à época quanto hoje. Os desenhos eram incríveis, demonstrando uma enorme capacidade de sintetizar cores e formas, muita criatividade e um senso de harmonia que raramente é visto em nosso dia-a-dia. Eu ficava ainda mais impressionada com a idade de seus autores: 4, 5 anos... Nunca havia visto crianças desta idade desenhar tão bem por aqui. Mas o choque mesmo foi quando encontrei os desenhos do Brasil. Não só seus autores eram mais velhos (idade em que a maioria das nossas crianças tem acesso à educação) como suas obras eram mais pobres, simples. Saí da exposição entristecida, pensando no desperdício de capacidades das nossas crianças.
Nossa sociedade não tem estimulado adequadamente o olhar para o belo, esta é a constatação. E os brinquedos de que dispõem nossas crianças são mais uma oportunidade perdida para a aquisição desta capacidade, infelizmente.

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Independência

Não pude deixar de registrar: a meninota já fica sentada sozinha!
Ela ainda não sabe se colocar sentada, mas uma vez lá, fica por um bom tempinho, sem apoio.
Ai, cada dia mais independente... e nem completou 6 meses!
O tempo realmente voa...

Dança das cadeiras

Ontem pela manhã consegui trabalhar um pouco com a O. brincando ao meu lado. Ela estava sentada em seu Bumbo com alguns brinquedinhos, que invariavelmente caíam no chão...
Perdi as contas de quantas vezes levantei para pegar bolas, bonecos e chocalhos!
E a festa durou pouco, pois logo ficou com sono e quis dormir. Pelo visto, esta será a maneira que poderei trabalhar com ela junto de de mim. Ai, ai, ai...

Cor



Tava faltando uma corzinha neste blog...

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Não preciso mais de colo!

Escrevo este post enquanto acompanho a O. dormir sua soneca matinal.
Já faz um tempinho que ela dorme sozinha, em seu berço, sem precisar de colo. No começo ela só relaxava no colo, quando então a colocávamos no berço e ela já se abraçava ao que estava por perto (um boneco, seu paninho etc) e dormia.
Ultimamente, no entanto, ela tem prescindido inclusive desta fase de relaxamento, prefere ficar em seu bercinho acariciando seus bichinhos favoritos.
Se ela está com muito sono, porém agitada, e tentamos acalmá-la no colo, fica brava como se quisesse dizer: "Ei, pára com isso, já sou grande! Colo é para bebezinho" e praticamente se joga para o seu berço!
Mas não é assim tão simples. Aliás, esta nova condição tem me deixado bastante confusa: muitas vezes ela choraminga no berço com sono, sem conseguir dormir, e se tento interferir parece pior... Então canto para ela, faço um cafuné até que se acalme. Colo, nem pensar, parece que atrapalha!
O ideal, mas difícil de fazer, é deixá-la resmungando um pouquinho e só aparecer por perto se ela chamar com seu choro federal. Muitas vezes, quando está muito bem humorada, ela opta por dar gritinhos até dormir... Ainda estou entendendo essas novas regras!
Durante todo o tempo em que escrevi estas linhas ela choramingou baixinho... e ao terminar o post, a menininha de quase 6 meses já dormiu... sozinha!

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Boas novas de maio

Hoje começou a trabalhar aqui em casa uma ajudante que virá três vezes por semana... Meio confuso, primeiro dia e tal, mas já deu uma baita aliviada. Só de não ter de lavar uma pilha de louça e preparar o almoço já sobrou tempo para terminar a arrumação do armário da O. Êêêê!!!!!
...
Já da para notar que a O. ganhou peso desde o fim do resfriado. Suas lindas bochechinhas estão de volta assim como dobrinhas em todo o corpo. Hoje notei também que suas mãozinhas estão mais gorduchas. Delícia!!!!
...

sábado, 2 de maio de 2009

Miss simpatia

Neste sábado fizemos um bate-volta até Mogi Mirim para um almoço na casa da Renata, amiga querida que está à espera do Danilo ou da Helena, novo amiguinho da O.
O. não quis saber de dormir durante todo o tempo que ficamos lá. Pulou de colo em colo, brincou com todo mundo e distribuiu sorrisos! Ficou encantada com a cadelinha Duda e levou muitas lambidas! Só lá pelo fim do dia é que começou a resmungar de sono. Também pudera, passou a tarde inteira, desde as 13h, sem dormir um minuto sequer... Desnecessário dizer que capotou tão logo entrou no carro!
Todos ali ficaram muito impressionados ao ver um bebê tão sociável.
Acho que a O. será uma menininha muito gente boa!

Novas conquistas

Hoje cedo, O. acordou de sua soneca matinal chorando, o que é incomum, já que ela sempre acorda bem humorada, até de madrugada.
M. foi até lá para acudir, eu estava ao telefone com meu pai. Ao entrar no quarto, encontrou a menina de bruços, com o peito erguido, feito uma esfinge. Ela rolou sozinha e acordou assustada com a posição inusitada. Por isso chorava!
M. me chamou antes de tirá-la do berço, para que eu testemunhasse. Ela não chorava mais, mas estava com seus olhinhos de corujinha arregalados, e nos olhava com ar de interrogação. Ficamos os dois lá bobos, emocionados!
Virar de bruços sozinha é uma grande conquista. Ela já ensaiava ha tempos, já havia rolado num plano inclinado mas sempre com um de nós por perto, dando aquele apoio. Agora, a passo seguinte é conseguir voltar para a posição anterior, quantas vezes quiser.

Outra conquista da semana é permanecer sentada ao ser colocada nessa posição. Ela ainda não senta sozinha, mas quando a colocamos assim já é capaz de ficar um tempinho considerável antes que tombe para os lados ou para frente. A cabeça ainda pesa, né...

Para fechar a semana, aprendeu a estalar a lingua no céu da boca. E ri a cada vez que o faz! Muito fofinha!

Bebês ficam muito felizes com suas conquistas, rapidamente vão dominando seu mundinho. Somos uns sortudos de poder acompanhá-los nessa jornada...

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Dois amores

Enquanto escrevo, meus dois queridos estão na rede olhando para mim.
Fomos à uma festa de aniversário mas voltamos para casa antes do parabéns. O. não conseguiu dormir na festinha, então não tem bolo não!
Outro dia fomos a um casamento e ela dormiu por lá, mas o som era tão alto que fazia a menininha estremecer o tempo todo, assustada. Não acordou, mesmo assim papai e mamãe foram embora antes do jantar... é assim mesmo, tudo pelo bem estar da criança!
Aqui, digitando, me sinto como uma artista olhando seus modelos, sua fonte de inspiração. A O. ainda não dormiu, mas está bem relaxada. O M. quer levá-la para o berço e eu peço que espere mais um pouco... Tenho de terminar este post!
Nada melhor para terminar um movimentado feriado do que relaxar ao som desta rede balançando...

quarta-feira, 29 de abril de 2009

O parto encantado e a comédia

Na lista de discussão sobre maternidade sempre aparecem coisas bacanas.
A moderadora nos presenteou com este vídeo.
É um vídeo francês sobre vibrações sonoras para acompanhar e auxiliar o trabalho de parto. Dá vontade de ficar grávida novamente!

Outra pessoa achou uma paródia do Monty Python sobre o parto hospitalar! Bem engraçado também!

Um dia eu ainda conto a história do parto da O...

Amamentar, maternar, etc.

Nunca imaginei não amamentar minha filha.
Como boa garota que sou, se a OMS recomenda amamentação até os dois anos de idade, ou mais, não vou questionar e seguirei direitinho o que é indicado.
O governo federal nos últimos anos tem martelado a idéia da importância da amamentação, contrariando interesses de multinacionais como a Nestlé, que por décadas boicotoram o aleitamento materno, criando o famoso mito do leite fraco.
Mas o que eu não sabia até ter a O. é que amamentar não é fácil. Não se nasce sabendo (quer dizer, o bebê sabe, a mãe é que não!) e depende de prática.
Não tivemos problemas nos primeiros 3 dias, a O. mamou no primeiro minuto de vida, o que é importante para que ela não perdesse o reflexo de sucção com o qual nasce, e, depois disso, mamava e dormia, tranquilamente.
O leite dos primeiros dias é o colostro, rico em tudo o que o bebê precisa, mas que parece uma aguinha rala, compatível com um estomagozinho que até então só havia digerido líquido amniótico.
Acontece que depois dessa fase, o corpo começa a produzir o leite que substitui o colostro e que vem em grandes quantidades. Imagino que esse volume aumentado seja para criar os canaizinhos por onde o leite vai descer até o bico do seio, por isso tem de ser um fluxo forte.
Tão forte que entope! Isso mesmo, o famoso ingurgitamento. Que dói e impede o bebê de mamar, além de poder se transformar numa mastite.
Meus peitos ficaram enormes e doloridos, ao passo que a O. mamava e não parecia satisfeita. Até que começou a reclamar...
Por sorte, a avó dela é pediatra e estava ali para me orientar.
Olhei para a O. em meus braços e disse a ela, que já chorava de fome: "Espere um pouquinho, querida, que vamos resolver isso, prometo". Para minha surpresa, ela parou de chorar e ficou quietinha, me olhando, parecia que tinha entendido e confiava na minha promessa. Desnecessário dizer que quem começou a chorar fui eu por ter um bebê tão compreensivo!
Mas voltando à técnica...
Retiramos o excesso de leite, massageando o seio da aréola para trás, e aí o fluxo ficou perfeito, de acordo com as necessidades da O. Sobrava bastante leite e congelamos um pouco.
Depois disso, amamentar virou minha paixão.
Mas caiu uma baita ficha pra mim do porque muitas mulheres desistem de amamentar. É uma técnica a ser aprendida e, como tal, necessita que alguém as ensine... Mas quem?
Os hospitais, principal local onde nascem os bebês, não só não ensinam como atrapalham esse processo. A Unicef e a OMS criaram os 10 passos para o aleitamento materno. Passos simples mas fundamentais nessa aprendizagem. Pois se o bebê não é estimulado corretamente, ele também não auxilia na produção de leite pela mãe, já que a sucção é fundamental. E aí começa o círculo vicioso de pouco fluxo, bebê com fome, complementação com fórmulas para matar a fome da criança que, saciada, vai sugar menos ainda... Sem contar que o bebê nasce com reservas de uns três dias sem precisar se alimentar, pois muitas vezes o colostro não é produzido logo após o nascimento. Só que nos hospitais, as enfermeiras super bem intencionadas e até alguns pediatras vão logo dando fórmulas ou, ainda, glicose para a criança, que já está até perdendo peso! (Todo bebê perde peso após nascer; dizer para uma mãe que seu filho passa fome por que ela não tem leite é o cúmulo!)
Sempre que visito amigas ou parentes em maternidade, constato que vários dos 10 passos não são seguidos. Por que será?
Porque ensinar uma mãe novata, com carinho, dá trabalho. E dificulta a "rotina" hospitalar.
E, definitivamente, esses passos não combinam com o "business" em que se transformaram as maternidades brasileiras, sobretudo as da elite...
Para quem se interessar:

1.Ter uma norma escrita sobre aleitamento
materno, que deverá ser rotineiramente transmitida a
toda a equipe de cuidados de saúde;
2. Treinar toda a equipe de cuidados de saúde, capacitando-
a para implementar esta norma;
3. Informar todas as gestantes sobre as vantagens
e o manejo do aleitamento;
4. Ajudar as mães a iniciar a amamentação na
primeira meia-hora após o parto;
5. Mostrar às mães como amamentar e como
manter a lactação, mesmo se vierem a ser separadas
de seus filhos;
6. Não dar a recém-nascidos nenhum outro alimento
ou bebida além do leite materno, a não ser que
seja indicado pelo médico;
7. Praticar o alojamento conjunto - permitir que as
mães e os bebês permaneçam juntos 24 horas por dia;
8. Encorajar o aleitamento sob livre demanda;
9. Não dar bicos artificiais ou chupetas a crianças
amamentadas ao seio;
10. Encorajar a formação de grupos de apoio à
amamentação para onde as mães devem ser encaminhadas,
logo após a alta do hospital ou do ambulatório.


Saldo do resfriado

Agora que a meninota melhorou bem, dá pra fazer o balanço geral desta semana insana:
- O. emagreceu pelo menos uns 300 gramas. Perdeu suas lindas bochechinhas. Mas já está recuperando de novo!
- Foi gasto um vidro de soro fisiológico em inalação. Antigamente, o soro era jogado fora por ter ultrapassado a data de validade.
- A mãe está com muitas dores nas costas de tanto carregar bebê no colo. E resultado do sedentarismo também...

Desculpas pra não trabalhar

Como é difícil entrar no ritmo do doutorado... quando não tenho um bom motivo pra não trabalhar como o resfriado da O, cada dia arranjo uma desculpa pra adiar o retorno à rotina.
Trabalhar sozinha é muito difícil, solitário. Em casa então, complica ainda mais.
Neste momento, tenho de, a partir do método de análise de projetos que estabeleci, praticá-lo em duas favelas escolhidas, a Vila Nova Jaguaré e o Jardim Olinda.
Meus problemas começam no próprio material recolhido para este trabalho. Enquanto o projeto da favela Jaguaré é um projeto básico, o Jardim Olinda é um estudo preliminar. Assim, para o trabalho final, nunca poderei comparar os resultados. Mas para testar o método, acho que tudo bem analisar as duas áreas.
Acho. Pois vira e mexe essa questão me paralisa e volto à estaca quase-zero. Ou seja, esta é a desculpa do momento para enrolar e não trabalhar!
Outra desculpa esfarrapadíssima que dou pra mim mesma é que tenho muitas coisas pra organizar. De fato, o armário e a cômoda da O. estavam uma zona e eu não encontrava nada neles. Roupas deixaram de servir e sequer foram usadas, já que eu nem as via...Tirei tudo de dentro da cômoda primeiro e levei duas semanas para colocar de volta! Duas semanas para arrumar 4 gavetas, quanta produtividade! Tá certo, teve o resfriado no meio do caminho, a viagem pra Ubatuba... Hoje finalmente terminei de arrumá-la, agora tenho de pegar firme no armário!
Depois é só criar vergonha na cara para trabalhar na tese um pouquinho, pois já tô ficando preocupada!

terça-feira, 28 de abril de 2009

Padecendo no Paraíso...

No auge do resfriado da O., ela ficou tão caidinha que não conseguia nem brincar.
Bem, ela não conseguia nem dormir, já que o nariz trancado e o catarro atrapalhavam. Tirava umas sonequinhas breves no bebê conforto e olhe lá! Ainda assim, não perdeu o bom humor. Um anjo de bebê!
Quando estava um pouquinho melhor, mas não conseguia ficar deitada por causa do nariz entupido, eu a coloquei sentadinha em sua cadeirinha Bumbo pra brincar um pouquinho enquanto eu lavava a louça. Então, ouvi o seu já famoso "hã-hã", que significa: "mamãe, apareça" e fui correndo, certa de que estava engasgada ou algo assim. Apareci na porta da sala e ela já estava olhando naquela direção, me esperando. Ao me ver, deu um sorriso para mim e voltou a brincar, sem pedir que eu a tirasse dali ou ficasse com ela. Só queria se certificar de que eu estava por perto.
Acho que poucas vezes senti uma alegria tão grande. O fato dela estar brincando novamente me deixou radiante, e seu sorriso derreteu meu coração. Após tanto susto com o resfriado e tantas noites em claro, isso é que eu chamo de padecer no Paraíso!

domingo, 26 de abril de 2009

Chupeta ou dedo?

Para mim, não foi necessariamente uma surpresa: já sabia que era comum pais novatos sofrerem com a enxurrada de palpites, vindos de pessoas próximas ou nem tanto, sobre a forma de criar os filhos... todos se sentem no direito de dizer o que é certo ou errado sobre este assunto, sempre com a melhor das intenções!
No entanto, o que me surpreendeu foi o quanto incomoda uma criança chupar o dedo, hábito que a O. cultiva com fervor desde os dois meses de idade.
Desde nova eu escuto comentários sobre o quanto é prejudicial chupar dedo: que atrasa a fala, que estraga os dentes, que é feio...
Atualmente, os pediatras já não falam mais sobre os problemas oriundos desta conduta, ao contrário. Há uma corrente totalmente à favor dela, baseada no fato de que é um modo de auto consolo da criança, mais saudável que a chupeta. O reflexo de sugar é algo inato no ser humano e sugar o dedo é uma maneira da criança se acalmar sozinha, seu primeiro ato de independência em relação ao adulto responsável por ela. Já a chupeta não pode ser acessada por ela quando bem entende e muitas vezes é utilizada pelos adultos como forma de controlar a criança, calando sua voz quando melhor lhes convém. Abuso de poder!
Pessoalmente, detesto chupeta. Nos bebês pequenos cobre praticamente metade do rosto. Nos maiorzinhos, deixa-os com cara de bobos, chorões... Além desta questão estética, que estranha mania esta de enfiar um pedaço de borracha na boca de um bebê!
Assim que sua percepção sobre o ambiente começou a se desenvolver, a O., como qualquer criança saudável, aprendeu a manifestar seu desagrado. Sobretudo o sono e o cansaço eram sensações que a incomodavam demais, e até ela aprender que a maneira de combatê-las era dormindo, algumas noites foram bastante ruidosas aqui em casa. Ela chorava até dormir, exausta. Nesses dias, relutamos em oferecer-lhe uma chupeta, até porque o próprio fabricante deste artefato não recomenda que seja apresentado à criança até os três meses de idade, já que interfere na consolidação do aleitamento materno, pois causa uma confusão sobre o modo de sugar o seio.
Numa noite em que ela estava chorando bastante e nossa paciência já tinha ido pro beleléu, resolvemos parar de remar contra a corrente que prega o uso da chupeta (e contra todos os palpiteiros de plantão que achavam uma maldade não dar uma para a menina) e adquirir a nossa.
Enquanto o bebê chorava no colo do pai, fui caminhando até a farmácia no passo mais lento que pude, tanto para aproveitar o momento de sossego para meus ouvidos, como para dar tempo de, quem sabe, evitar o uso da chupeta naquela noite.
Escolhi um modelo adequado para idade dela e voltei pra casa. Me surpreendi com o preço da peça: custa 3x o valor de uma bolsa de água quente pequena, por exemplo... No caminho, ia mentalmente desejando que a O. já estivesse dormindo quando eu chegasse, apesar de estar cética quando a isso.
Já no hall do elevador, meu coração bateu um pouco mais apressado: o silêncio reinava em casa! Então, era possível que meu desejo havia sido atendido, que ganharíamos mais uma noite para evitar o uso do objeto odiado! Fomos dormir bastante satisfeitos, nos achando os maiorais!
No dia seguinte, outro momento "chorar-até-dormir" e resolvemos ver se a chupeta poderia ser uma saída, já que esta conduta da O. estava nos preocupando bastante. Oferecemos a chupeta e... nada! Ela não só detestou como chorava a cada vez que tentávamos empurrar o troço na boquinha dela! Não era isso que ela queria, essa não era a solução!
Alguns dias depois, ela adquiriu o controle das mãos e aí então percebemos o que ela tanto queria: chupar o seu dedinho... Quando conseguiu, passou a dormir mais rápido e mais feliz.
Ficamos radiantes, a paz voltava ao nosso lar!
Até aparecer um chato pra criticar o novo hábito da nossa menininha, calminha com seu dedo na boca. Como o prazer incomoda!
Desde então, tenho exercitado um belo sorriso amarelo para mostrar aos pentelhos que gostam de dizer que nossa pequena não deveria chupar o dedo.
Já que não dá pra discutir, a melhor política é fingir que não ouviu!
Fazer o quê, né...

quarta-feira, 22 de abril de 2009

F.A.Q.

1. Qual o assunto deste blog?
Verbalizar os pensamentos e sensações deste período da vida em que estou aprendendo a ser mãe. Quem sabe assim consigo me concentrar na tese quando estou trabalhando nela...

2. Por que um blog?
Porque passo o dia todo apenas com a O. em casa e, embora ela seja muito comunicativa, ainda não é lá uma grande interlocutora! E neste isolamento surge tanto assunto que é preciso dar vazão, sinto a cabeça cheia... Além disso, os amigos já estavam ficando cansados de tanta amolação no msn!

3. Por que este título?
Porque em matéria de mãe me sinto como uma menininha... e esse apelido foi M. quem me deu!

4. O blog não vai ocupar tempo da tese?
Definitivamente, não! Vai roubar tempo gasto em listas de discussão, jornal, horóscopo... A tese se beneficia pois terá uma válvula de escape. É assim não será tão solitário escrever o trabalho acadêmico...

5. O blog não vai atrapalhar os cuidados com a filha?
Claro que não! Enquanto ela brinca, ou dorme, eu escrevo!

6. A O. vai gostar de ser exposta na internet?
Ah, sei lá... espero que ela receba este blog como uma caixinha de recordações de seus primeiros dias, como a que minha mãe me deu quando me tornei mãe. Mas não descarto a hipótese de que ela morra de vergonha se suas amiguinhas descobrirem!

7. Você se queixa tanto de falta de tempo, onde encontrará tempo pra atualizar o blog?
Esse é o grande mistério que só as mães descobrem! Não conto!

Exagerada

Não há nada mais irritante que ter um bebê chorando nos braços enquanto o sling descansa no varal...

Migalhas

Estão sob a mesa, e não consigo deixar de olhá-las a cada vez que cruzo a cozinha e volto da lavanderia.
Ainda não consegui escovar os dentes, o arroz está no fogo, ponho roupa na máquina, tiro roupa do varal... ainda bem que M. lavou a louça e trocou a O.
E as migalhas? Não há tempo para varrê-las...

Resfriado

Alguma coisa me dizia que tínhamos de terminar o feriado mais cedo. Racionalmente essa sensação se devia ao medo do congestionamento na volta à cidade, mas o fato é que tínhamos de estar em casa antes... A coriza da O. não era efeito da maresia apenas, pois ela estava engasgando nas mamadas, espirrando bastante e tinha os olhinhos vermelhos. Dormiu toda a viagem de retorno, mas chegando em casa não conseguia respirar:seu minúsculo narizinho estava trancado...
Ver sua filha com dificuldade de respirar é bastante perturbador. Dormir, só na vertical. Ao deitar-se acorda imediatamente. Embora seja só um resfriadinho, as coisas se complicam já que, com cinco meses, um bebê ainda não sabe assoar seu próprio nariz. E dá-lhe soro fisiológico pra lavar as narinas, inalação até chateá-la e colo, muito colinho pra melhorar logo!
Depois dessa maratona, estamos quebrados. E tenho o meu nariz escorrendo!

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Sem dormir...

... ou quase isso...
Desisti de tentar dormir pela manhã! Resolvi usar esse período pra produzir um pouco.
A O. tem me tirado da cama antes das 6h da matina e só volta a dormir uma hora depois, ou mais. Muitas vezes, só depois de um passeio pela rua, que ela já tem suas vontades...
Por isso, nem sempre consigo conciliar o sono ao voltar pra cama: a cabeça fica martelando sobre o tempo que está correndo.
Para minha surpresa, descobri que consigo trabalhar bem nesse horário e acho que esse talvez seja o pulo do gato para evitar atraso no cronograma.
Deixo o sono pro fim-de-semana, quando o M. tá louquinho pra curtir a filhota!
Que, diga-se de passagem, fez 5 meses no último domingo de Páscoa!

Bolinhas

Faz dois dias a O. tem treinado arduamente a fazer bolinhas de saliva com a boca.
Quando consegue, ela se anima e emite uns sons também, até acabar gritando!
E ri, de boca cheia!

Ah sim! A Tese!

Entre fraldas e mamadas é preciso parir uma tese de doutorado.
Mas quem quer deixar de namorar um bebê tão lindo?
Ah, se eu pudesse, não faria mais nada da vida!
O., meu amor, este blog é pra contar a maravilha de ser sua mãe... enquanto se produz uma tese!

Mãe e menina

É menina pois acaba de ser mãe. Mas não tão menina assim...

Pela manhã...

... os dentinhos nasceram.
Às 21h30 nasceu o blog!!!
Outono de 2009