quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Sair por aí...

Notícia em primeira (nem tanto) mão: fui selecionada para uma conferência de ex-estudantes estrangeiros que cursaram algo na Holanda e, como tal, vou apresentar meu trabalho na cidade de Haia entre os dias 4 e 8 de Novembro!

Isso significa que toda a familinha vai para a Holanda passar um frio de lascar, comer queijo, iogurte e chocolate, ver a Bienal de Arquitetura de Rotterdam e tirar, pela primeira vez os três, férias!

A gente merece, né?

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Eu quero, eu quero, eu quero!!!

A O. ficou paralisada com este vídeo!
E a mãe está sonhando com estes cubos pro Natal...

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Desespero final...

Não tá sobrando tempo pra escrever no blog. Estou na reta final finalíssima, e ainda faltam dois capítulos para escrever... Tem horas que dá vontade de desistir.

Pensa bem: seu eu escrevi 120 páginas em 8 semanas, como é que vou escrever mais umas 60 em menos de 1????

Melhor nem pensar, o tempo é curto!

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

A dimensão do tempo

Acabo de voltar atrás com relação a uma colaboração de trabalho com a qual havia me comprometido. Embora não fosse um compromisso comercial, mais parecia um favor, me deixou triste mesmo assim não ser capaz de realizá-lo.

A razão para isso é que, agora, o que posso fazer num dado período de tempo é algo que não sei mais mensurar. Isso porque outras variáveis entraram na minha vida, sendo a principal, é claro, a O. Mas há também os "finalmente" da tese.

O fato é que, antes da O., eu podia me entupir de trabalho, deixar tudo pra última hora, varar algumas noites e tudo bem, sempre dava conta do recado. Hoje não dá mais pra ser assim. De uma hora pra outra ela simplesmente pode resolver não dormir à noite, ou pegar alguma virose qualquer que a deixa três dias com febre... então, todo o meu planejamento dança.

Não bastassem estes imprevistos, é a primeira vez na vida que faço uma tese. E, pra ser sincera, subestimei a dificuldade. Para conseguir terminar à tempo, preciso escrever três capítulos em pouco mais de quatro semanas. É muito, pouco, suficiente? Sei lá! não tenho a mínima idéia.

Só sei que ando com um baita frio na barriga...

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Primos



PP foi visitar a prima lá em casa... se sentiu muito grande!

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Dentista

Achei que só porque passei pela prova de fogo do parto normal, virei mãe etc tinha obtido super poderes... Havia me tornado alguém mais corajosa que os simples mortais e era capaz de qualquer coisa.

Qual o quê!... continuo super medrosa quando tenho de encarar o dentista...

domingo, 16 de agosto de 2009

Como o curso do rio

Neste quarto trimestre de vida, o desenvolvimento da O. está correndo à galope! Ela tem aprendido as coisas com uma rapidez incrível. Imita tudo o que fazemos com ela, antecipa brincadeiras e ações, pede as coisas. Sabe quando é hora de comer, de dormir e fica feliz com a chegada desses momentos, que são o marco no seu dia. Num dia se senta junto à estante de livros. No dia seguinte, já está de pé ao lado dela. Agora que engatinha, explora o chão da casa cada dia mais longe, não pára mais no lugar...

Observando estas mudanças diárias fico com a sensação clara de que a passagem do tempo é inexorável como o curso de um rio, que faça chuva ou faça sol corre sem parar. Minha filhinha está crescendo à passos largos e eu não posso evitar que a cada dia ela se torne menos dependente de mim.

Ainda bem que é assim...

A casa


Todos sabem da importância que o lar tem na vida do ser humano. É onde nos abrigamos das intempéries, descansamos para estarmos física e psicologicamente prontos para luta diária da sobrevivência, nos recuperamos de doenças, recebemos entes queridos... Enfim, é o nosso porto seguro.

Contudo, é só acompanhando o desenvolvimento de um bebê que percebemos o quanto a casa é fundamental na vida de um indivíduo. A O. fica muito animada quando percebe que vai passear, balança o corpinho inteiro com alegria, dá gritinhos! Mas quando volta pra casa, sorri feliz e solta um suspiro de alívio. Quando voltamos de viagem essa sensação de que ela já reconhece sua casa fica muito mais evidente. Ela dorme feito um anjo em seu berço e chora se não a deixamos descansar nele.

Pode estar irritada, com fome, sono e ao chegar em casa seu humor muda completamente. Aliás, já começa a se acalmar quando percebe que estamos entrando na garagem do prédio...

Para ela, muito mais que para nós, sua casa é o umbigo do mundo!

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Carinho de vó e a providência divina!

Graças à gripe suína e à extensão das férias escolares por mais duas semanas, ganhamos 15 dias não previstos de avó em casa para cuidar da O.
Minha mãe tem passado todas as suas férias longe de sua casa, cuidando não só da neta, mas de nós três. Organizou o armário da O., do quarto de despejo e da cozinha. Tem feito almoço e jantar, costurado algumas roupas e me deixado bem tranqüila para trabalhar fora de casa, voltando na hora do almoço para amamentar a pequena.

Com isso, foi possível adiar o início dos trabalhos da empregada, que começaria em tempo integral em Agosto, pra cuidar da O. enquanto eu concluo a tese.
Esta divina coincidência permitiu que a O. tivesse companhia de alguma avó o mês inteiro: assim que mamãe voltar pra sua casa, a avó paterna vem passar outras duas semanas com a netinha.

Essas avós têm sido tão generosas que me emocionam e me fazem pensar no tamanho da minha responsabilidade em fazer bem feita esta tese... Ambas são sobrecarregadas de trabalho e ainda assim encontraram tempo, que poderia ser usado para seu próprio descanso, para nos ajudar nesse momento delicado que estamos passando.

Acho que nunca serei capaz de agradecer suficientemente a elas por mais este carinho, que nem imaginam o quanto este tempo tem sido importante para O., para mim e para o pai... É um alívio tão grande saber que meu anjo está em carinhosas mãos nesta fase tão crucial de sua pequena vidinha. Nenhuma creche ou babá poderia proporcionar tamanho bem estar a ela.

O, por sua vez, retribui com lindos sorrisos às suas queridas vovós, me dando a impressão que entende o que está se passando, que percebe as escolhas que eu e seu pai temos feito e o apoio que temos recebido de nossa família para poder colocá-las em prática.

E eu tenho a nítida, quase concreta sensação de que o céu tem conspirado à nosso favor!




Capítulo

Quase concluí o primeiro capítulo da tese, que na verdade é o quarto na ordem de apresentação.
Mas uma visita à favela do Jaguaré me fez repensar todo o trabalho...
Fiquei bastante impressionada com a qualidade dos conjuntos habitacionais implantados lá. O projeto que estudei sofreu muito poucas alterações, a maioria delas devido à inadequação de uma das tipologias, que não pôde ser implantada como previsto.
Em seu lugar, a SEHAB desenvolveu um outro projeto de edifício de 7 andares, com acesso intermediário (sobe 4 andares ou desce 2).
Este da foto é o conjunto que eu estudo, de 5 andares, projeto de 2003/2004 e que sofreu alterações apenas na implantação, para garantir a abertura da praça para mais usuários. Achei a justificativa válida e gostei do resultado.
Pensei em novas categorias de análise (não imaginadas quando o método previa apenas estudo de projeto, e não de obra implantada) e agora, com quase o estudo pronto, penso em refazer o estudo de caso.
Estou num impasse faz três dias, nos quais o trabalho tem rendido muito pouco.
Me deixando bastante culpada por não estar mais tempo com minha filhinha...







quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Engatinhando

Esta semana O. ganhou um tapete de EVA da vovó e, sobre ele, passou a se aventurar mais com os joelhos no chão. Está quase engatinhando, na verdade já pode se dizer que engatinha, mas não vai ainda longe. Algo ainda à prende, não sei se é o conforto da posição ou se ela ainda não acredita nesta forma de locomoção.

Hoje, enquanto tomávamos café pela manhã, ela se aventurou um pouquinho mais longe e batemos palmas para sua evolução, às quais ela respondeu com deliciosos gritinhos de satisfação. Logo não será mais um bebezinho que fica onde queremos, mas sim um serzinho ambulante, e os cuidados deverão ser redobrados.

Outra novidade é que ela aprendeu (depois que rebaixamos o berço, já que estava tentando ficar de pé nele) a dar corda em seu ursinho que toca musiquinha de ninar. Pela primeira vez acordamos não com sua conversa, mas com o som do bichinho. Achei que estava sonhando e o pai foi se certificar. Ao que foi recebido com um super sorriso de quem está acordando no maior bom humor. Fiquei emocionada!

Esta nova fase está deliciosa, queria que o tempo parasse pra eu poder curtir cada segundo dessa evolução que está tão rápida. Entretanto, estou aqui, perdendo tempo com o computador...